A tendinopatia é uma condição complexa e dolorosa que afeta os tendões devido ao uso excessivo. Pode ocorrer em várias partes do corpo e é comum em pessoas envolvidas em esportes ou ocupações que envolvem carga repetitiva nos tendões. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado na dor e rigidez associadas à atividade física. Os exames complementares de imagem podem auxiliar tanto no diagnóstico quanto no planejamento do tratamento a ser considerado.
A causa exata das tendinopatias não é clara, mas fatores como idade, gênero, atividade física, ocupação e condições médicas pré-existentes podem aumentar o risco. Vários modelos foram propostos para explicar sua patogênese, incluindo lesão do colágeno, inflamação e resposta das células dos tendões.
O tratamento da tendinopatia inclui crioterapia, medicações sintomáticas e reabilitação ativa com exercícios específicos. Também pode ser lançado mão de medidas físicas e do tratamento de intervenção guiado por imagem com ortobiológicos - terapias biológicas que envolvem o uso de células-tronco e fatores de crescimento para promover a regeneração tecidual do tendão.
Os casos refratários podem necessitar de abordagem cirúrgica minimamente invasiva ou aberta, para descompressão de túneis osteofibrosos, cruentização e transferência tendínea ou plastia de tendões lesados. Casos graves podem demandar enxertos substitutivos.
Assim, é fundamental individualizar o quadro do paciente para uma abordagem direcionada, crítica e cautelosa, buscando-se os melhores resultados para a situação em questão. Dessa forma, evitando-se complicações relacionada ao quadro clínico e às limitações funcionais impostas pelo mesmo.
referência: https://connect.h1.co/prime/reports/b/9/16